ATHENA /Babel
O pouco conhecido livro da mais célebre exposição de Arquitectura do século XX. Mais um manifesto do que um catálogo, esta edição em facsimile é o testemunho da exposição que, em 1932, inaugurou o Departamento de Arquitectura do novíssimo Museum of Modern Art de Nova York. Editado ao mesmo tempo que “The International Style: Architecture since 1922”, também de Henry-Russell Hitchcock e Philip Johnson, é com ele muitas vezes confundido. Mas entre os dois há diferenças fundamentais que justificam bem a distância dos títulos. “Modern Architects” não é ainda a obstinada procura por um Style, que como no Gótico, deveria ser internacional, afastado de personalidades e obras em particular, e onde o capítulo da habitação colectiva, Siedlung, está todo em alemão, como se de um problema estrangeiro se tratasse. Modern Architects é o maravilhamento de uma viagem à Europa e a ansiedade americana por um feito próprio que a descolasse da eterna imitação dos estilos europeus. A mais influente exposição do século XX, que deu frutos ambíguos e controversos, tateava a beleza desconhecida da arquitectura moderna numa selecção de obras intuídas como faróis de modernidade, muitas delas hoje caídas em esquecimento, que este livro recupera, numa edição onde a própria montagem e sequência são uma peça da história da modernidade, dessa procura por se ser o mais autêntico possível.