Paula André (ISCTE-IUL – DINÂMIA’CET-IUL), Paulo Simões Rodrigues (UÉ – CHAIA) (Coord.) CHAIA, DINÂMIA’CET-IUL
De acordo com os objectivos principais da actual política de ciência e tecnologia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, tendo em conta a “complexidade do real” (Edgar Morin), e de acordo com a diversificação e espacialização institucional do ensino superior, importa animar a capacidade das instituições e unidades de I&D para colaborarem entre si e com múltiplos agentes, promovendo ambientes criativos e de reunião de massa critica.
Conscientes do enquadramento actual e das necessidades emergentes, no âmbito económico, social, cultural e artístico, importa reunir recursos interdisciplinares e multidisciplinares das Ciências Sociais e Humanidades, e suas interacções temáticas, num sistema científico diversificado e dinâmico, tendo como âncora a actividade científica, pedagógica e de difusão, mobilizando o envolvimento de estudantes dos diferentes ciclos de estudos.
Importa procurar um sistema científico inclusivo, assumindo o conhecimento histórico como activo económico-social, e como ferramenta operativa para agir no presente, desenhar acções no futuro, através da aplicação do conhecimento gerado, da sua apropriação social, do alargamento da base social de apoio para actividades baseadas em conhecimento, e da sua disseminação em acesso aberto.
Assim e na sequência das directrizes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, num caldear da investigação derivada pela curiosidade académica (“Frontier Research”), e da investigação baseada na prática (“Practice-based Research”), no sentido de estimular novas agendas de investigação, ensino e difusão, entre instituições científicas de ensino superior, e centros de investigação, o Laboratório Colaborativo: dinâmicas urbanas, património e artes, enquadra-se no desafio e objectivo de facilitar a densificação de actividades baseadas no conhecimento com potencial valor socioeconómico, integrando os desafios societais contemporâneos, procurando uma efectiva ligação externa às instituições da cultura, e ainda facilitador de novo conhecimento de criatividade e de difusão, numa crescente partilha e participação pública, suportado por uma cultura de diálogo e uma contínua e estimulante reflexão critica.